O declínio cognitivo afeta a capacidade de uma pessoa se concentrar, lembrar e tomar decisões . Sua gravidade pode variar de leve à grave e pode levar à demência , nos casos mais graves.
O declínio cognitivo pode diminuir a qualidade de vida e ter consequências socioeconômicas.
Fatores que contribuem com o declínio cognitivo:
Com a idade, o número de neurônios cerebrais diminui e as células e tecidos que os sustentam se deterioram lentamente após os 20 anos e mais rapidamente após os 60 anos. Aos 90 anos, a massa cerebral diminuiu 11% em comparação aos indivíduos na faixa dos 50 anos. A maioria das perdas neuronais ocorre no córtex cerebral, onde ocorre o processamento da informação, e no hipocampo, uma estrutura cerebral envolvida na memória e no aprendizado.
O envelhecimento também está associado a alterações funcionais do cérebro. Por exemplo, o fluxo sanguíneo cerebral diminui e a produção de neurotransmissores é reduzida. Além disso, a integridade da barreira hematoencefálica, que controla o movimento de células e moléculas para dentro e fora dos vasos sanguíneos no cérebro, enfraquece e as bainhas de mielina ricas em fosfolipídios que protegem os neurônios e facilitam a transmissão de sinais se deterioram.
Essas alterações cerebrais relacionadas à idade se manifestam nas funções cognitivas diminuídas tipicamente associadas à idade avançada, como memória episódica e de curto prazo reduzida, dificuldade em lembrar palavras, tempos de reação mais lentos e, possivelmente, humor deprimido.
Existe tratamento para o declínio cognitivo?
Ainda não existe nenhum tipo de medicamento contra declínio cognitivo, mas algumas intervenções, como reabilitação neuropsicológica pode ajudar a manejar esse quadro, estimulando a memória e demais funções cognitivas .